Esperei até agora para escrever uma nova Crônica, mas não consegui... não tinha o que dizer de bom, seria só desesperança e pessimismo. Daí escolho este poema que fiz em algum outro tempo em que me sentia assim... em...
... Lugar algum
Não sei se vou
Nem pra onde
Nem tão pouco como
vou
Só sei que quero
ir
Para lugar
nenhum
Onde nem eu me
alcance
Também não sei
Se quero mesmo
ir
Minha cabeça
navega envolta
Em pensamentos
contrários
Entre o que sou
O que fui
O que poderia
ter sido
O que ainda
posso ser
Em algum lugar
de mim
Entrei aqui para falar saudades
ResponderExcluirVim na certeza de encontrar uma palavra
de sua inspiração
Sabia que encontraria
sua prosa poesia
que um dia virou canção
Sedução
Nossa parceria de
cabeção e coração
Abraço de aniversário
Vida longa e harmonia
em sua busca
Ora, este comentário é um poema... adorei! Imagino quem seja você, pelo¨ Sedução nossa parceria...¨ acertei?
Excluir"Onde nem eu me alcance"... Poema com uma certa aura Mário de Sá-Carneiro... Melancolia é tristeza que sorri, e pode chegar a ser bela. E a beleza serve para querer olhar mais um pouco para o mundo. Quem sabe criar nele um novo e inexplorado lugar... Poema que me lembrou também uma frase do filósofo português Agostinho da Silva: "Não sou do ortodoxo nem do heterodoxo, cada um deles só exprime metade da vida. Sou do paradoxo, que a contém no total."
ResponderExcluirEste comentário vindo de você, uma poeta de todos os mares, é mais do que um elogio, é um presente. Como sempre, em tudo que você escreve há poesia.
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